sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Encontro discute Organização e Educação Popular em Redes



Tendo como objetivo a avaliação e replanejamento do trabalho em Rede na região, é que a Rede Regional de Educação Popular e Rede de Educação Cidadã-RECID, irão promover um Encontro nos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2012 no Centro de Formação Juan Diego em Guarapuava-PR, tendo como programação:

Dia 27/01 (sexta-feira):
18:00 Credenciamento
19:00 Janta ecológica
20:00 Mística
21:00 Organização do Encontro

Dia 28/01 (sábado):
7:00 às 8:00 Café da manhã
8:00 às 8:30 Mística inicial
8:30 às12:00 Formação sobre o tema: Redes (Assessoria: Euclides Mance)
12:00 às 13:30 Almoço ecológico
13:30 às 15:00 Troca de experiências sobre Redes: RECID, ECOVIDA, Rede Puxirão, Rede Pinhão, Rede Padarias Comunitárias.
15:00 às 15:30 Intervalo
15:30 às 17:00 Análise de conjuntura
*Os municípios devem fazer a análise de conjuntura antecipadamente para apresentar.
17:00 às 19:00 Trabalho em grupo: avaliação do trabalho em Rede.
19:00 às 20:30 Janta ecológica
20:30 às 22:30 Noite cultural (Trocas Solidárias e apresentações culturais)

Dia 29/01 (domingo):
7:00 às 8:00 Café da manhã
8:00 às 8:30 Mística inicial
8:30 às 10:00 Apresentação dos diagnóstico feito pelos municípios.
*Os municípios devem fazer este diagnóstico antecipadamente para apresentar.
10:00 às 10:15 Intervalo
10:15: Trabalho em grupo sobre: Organicidade e atividades em Rede para 2012
11:15 Plenária e mística final
13:00 Almoço ecológico

Realização: Rede Regional de Educação Popular e Rede de Educação Cidadã-RECID


Quem somos?

REDE REGIONAL DE EDUCAÇÃO POPULAR:
Objetivos:
Mobilizar, sensibilizar e integrar os movimentos populares do campo e da cidade, garantindo assim um espaço de formação, discussão e elaboração de políticas publicas.

Princípios:
Nossos princípios norteadores partem sempre da realidade, da Cultura Local, respeitando a identidade das nossas bases de trabalho, seguidos dos temas:
- Mística e Espiritualidade
- Educação e comunicação popular
- Juventude
- Agroecologia
- Economia Solidária
- Gênero
- Saúde Popular

Municípios de abrangência:
Irati – Fernandes Pinheiro – Guarapuava – Mallet – Pitanga – Ponta Grossa – Inácio Martins.

Grupos, Movimentos, Projetos que compõe a Rede:
Associação CORAJEM – Associação ASSIS – Rede de Educação Cidadã – Grupo de mulheres de Mallet – Associação ASSITEC - Projeto Brasil Local Desenvolvimento/ Avesol – Projeto Brasil Local Feminista/ Guayi – Acampamento Emiliano Zapata – Grupos de Agroecologia.

Maiores informações: associacaocorajem@yahoo.com.br ou 42-3422-94-00.

1º Acampamento Nacional do Levante da Juventude



Agora falta pouco. Estamos na reta final da construção do nosso 1º Acampamento Nacional, entre os dias 01 a 05 de Fevereiro estaremos reunidos no município de Santa Cruz do Sul, localizado à 170Km de Porto Alegre.
Nosso acampamento ocorrerá em paralelo à II Feira e Festa da Agricultura e Agroindústria Camponesa, promovida pelo MPA.
Já temos 15 estados confirmados, são eles: Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espirito Santo, Distrito Federal, Bahia, Ceará, Piaui, Rio Grande do Norte, Pará, Pernambuco, Paraíba e Sergipe.
Serão 5 dias de intensos debates sobre os desafios da juventude brasileira e sobre o papel que o Levante Popular da Juventude poderá cumprir para superar estes desafios. Além disso, teremos a possibilidade de trocar experiências com jovens de todo Brasil, sejam eles estudantes, camponeses ou moradores das periferias urbanas.
Teremos ainda a realização de oficinas sobre os mais variados temas.
Serão dias de trabalho, pois nós mesmos vamos desempenhar as tarefas necessárias para a manutenção do acampamento.
Serão dias de estudo e de organização, pois sabemos que precisamos nos formar enquanto lutadores do povo.
Mas também serão dias de festa e diversão, pois sabemos que entre a animação e a luta não há contradição.

Programação:
01/02/12
Manhã: chegada
Tarde: Apresentação das delegações
Noite: Abertura/ Noite missioneira

02/02/12:
Manhã: Que mundo é este e os desafios da juventude?
Tarde: Quem somos, o que queremos e como nos organizamos?
Noite: Cultural

03/02/12:
Manhã: Formas de organização e demandas de formação e lutas
Tarde: Oficinas (materiais para o ato)
Noite: Ato (agrotóxicos)/ Jornada Socialista

04/02/12
Manhã: Encaminhamentos e encerramento
Tarde: Abertura da Feira do MPA
Noite: Culturais da Feira do MPA

05/02/12
Manhã: Tenda de apresentações culturais dos estados
Tarde: Churrasco

Preparação:
Individual - O que cada um deve trazer: - Barraca (quem tiver) - Colchão/ Colchonete - Protetor solar - Prato, Talher e copo - Equipamentos de higiene pessoal - Garrafinha para água
Coletiva - O que cada delegação deve trazer: - Bandeiras, Faixas de luta - Bandeira do Estado - Instrumentos musicais - Um canto de apresentação da delegação.

Informações:
http://levantepopulardajuventude.blogspot.com
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida



A Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida tem o objetivo de sensibilizar a população brasileira para os riscos que os agrotóxicos representam, e a partir daí tomar medidas para frear seu uso no Brasil.

Hoje já existem provas concretas dos males causados pelos agrotóxicos tanto para quem o utiliza na plantação, quanto para quem o consome em alimentos contaminados. Ao mesmo tempo, milhares de agricultores pelo Brasil já adotam a agroecologia e produzem alimentos saudáveis com produtividade suficiente para alimentar a população.

A Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida luta por um outro modelo de desenvolvimento agrário. Por uma agricultura que valoriza a agroecologia ao invés dos agrotóxicos e transgênicos, que acredita no campesinato e não no agronegócio, que considera a vida mais importante do que o lucro das empresas.



Os Agrotóxicos no Brasil


O Brasil é o líder do ranking mundial de consumo de agrotóxicos. O uso excessivo dos agrotóxicos está diretamente relacionado à atual política agrícola do país, adotada desde a década de 1960. Com o avanço do agronegócio, cresce um modelo de produção que concentra a terra e utiliza altas quantidades de venenos para garantir a produção em escala industrial. O campo passou por uma “modernização” que impulsionou o aumento da produção, no entanto de forma extremamente dependente do uso dos pacotes agroquímicos (adubos, sementes melhoradas e venenos). Assim, mais de um milhão de toneladas de venenos foram jogados nas lavouras somente em 2010, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), na última safra foram comercializados mais de 7 bilhões de dólares em agrotóxicos. Todo este mercado está concentrado em apenas seis grandes empresas transnacionais, que controlam mais de 80% do mercado dos venenos. São elas: Monsanto; Syngenta; Bayer; Dupont; DowAgrosciens e Basf. Nesse quadro, os agrotóxicos já ocupam o quarto lugar no ranking de intoxicações. Ficam atrás apenas dos medicamentos, acidentes com animais peçonhentos e produtos de limpeza.

Os ingredientes ativos presentes nos agrotóxicos podem causar esterilidade masculina, formação de cataratas, evidências de mutagenicidade, reações alérgicas, distúrbios neurológicos, respiratórios, cardíacos, pulmonares, no sistema imunológico e no sistema endócrino, ou seja, na produção de hormônios, desenvolvimento de câncer, dentre outros agravos à saúde. O uso de agrotóxicos está deixando de ser uma questão relacionada especificamente à produção agrícola e se transformando em um problema de saúde pública e preservação da natureza.

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

A Campanha é um esforço coletivo, assumido por um conjunto de organizações e pessoas, que visa combater a utilização de agrotóxicos e a ação de suas empresas (produtoras e comercializadoras), explicitando as contradições geradas pelo modelo de produção imposto pelo agronegócio.

Objetivos da Campanha

• Construir um processo de conscientização na sociedade sobre a ameaça que representam os agrotóxicos, denunciando os seus efeitos degradantes à saúde (tanto dos trabalhadores rurais como dos consumidores nas cidades) e ao meio ambiente (contaminação dos solos e das águas)

• Fazer da campanha um espaço de construção de unidade entre ambientalistas, camponeses, trabalhadores urbanos, estudantes, consumidores e todos aqueles que prezam pela produção de um alimento saudável que respeite ao meio ambiente;

• Denunciar e responsabilizar as empresas que produzem e comercializam agrotóxicos. Criar formas de restringir o uso de venenos e de impedir sua expansão, propondo projetos de lei, portarias e outras iniciativas legais.

• Pautar na sociedade a necessidade de mudança do atual modelo agrícola que produz comida envenenada para um modelo baseado na agricultura camponesa e agroecológica

As principais exigências da Campanha

• Exigir que o MDA e Banco Central determinem a que seja proibido a utilização dos Créditos oriundos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF para a aquisição de agrotóxicos, incentivando a aquisição/utilização de insumos orgânicos e a produção de alimentos saudáveis;

• Exigir da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA – a reavaliação periódica de todos os agrotóxicos autorizados no país, além de aprofundar o processo de avaliação e fiscalização à contaminação de água para consumo público;

• Que os governos estaduais e assembleias legislativas proibam a pulverização aérea (feita pela aviação agricola) de agrotóxicos em seus estados;

• Que o Ministério da Saúde organize um novo padrão de registro, notificação e monitoramento no âmbito do Sistema Único de Saúde dos casos de contaminações, seja no manuseio de agrotóxico, seja na contaminaçãopor água, meio ambiente ou alimentos, orientando a todos profissionais de saúde para esses procedimentos;

• Que haja fiscalização para que se cumpra o código do consumidor e todos os produtos alimentícios tragam no rótulo se foi usado agrotóxico na produção, dando opção ao consumidor de optar por produtos saudáveis;

• Aumentar a fiscalização das condições de trabalho dos trabalhadores expostos aos agrotóxicos, desde a fabricação na indústria química até a utilização na lavoura e o manuseio no transporte;

• Exigir que o Ministério Público Estadual e Federal, e organismos de fiscalização do meio ambiente, fiscalizem com maior rigor o uso de agrotóxicos e as contaminações decorrentes no meio ambiente, no lençol freático e nos cursos d’água.

Site da Campanha Permanente contra os agrotóxicos e Pela Vida:
http://www.contraosagrotoxicos.org

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Irati terá Conselho Municipal de Juventude



O projeto de lei 041/2011 sobre a criação do Conselho Municipal da Juventude passou por três sessões na Câmara, o qual contou com a presença da juventude, entre novembro e dezembro de 2011 e finalmente foi aprovado e enviada para o Prefeito municipal sancionar a lei.
A Comissão pró-conselho terá o prazo de três meses (prorrogáveis para mais três meses) após a sanção da lei para realizar uma assembleia que vai eleger os membros do Conselho.
A composição, de acordo com o que determina o projeto, estabelece sete representantes do poder público municipal a serem indicados pelo executivo, um representante do legislativo e sete entidades que representem a sociedade civil.

Candidatos interessados a integrar o Conselho poderão entrar em contato pelo e-mail:
juventudeiratiense@gmail.com