Tendo como tema: “Pelo direito de produzir e viver em cooperação de maneira sustentável”, aconteceu em Brasília a II CONAES.
Na mesa de abertura, tendo à frente o professor Paul Singer, referência em ES e Secretário Nacional de Economia Solidária (Senaes), o marco legal foi um dos pontos mais citados pelos conferencistas.
Em sua apresentação, Paul Singer falou que, neste II Encontro, o número de participantes dobrou, o que mostra o poder de organização crescente entre os movimentos que fazem a base da ES.
"As conferências são formas de participação popular. Estamos sujeitos às limitações da democracia representativa. Continuamos elegendo. Mas eles [os políticos] precisam ter relação viva e cálida com a população, verdadeiro ato de tudo o se realiza no país", afirmou Singer.
Números:
Os números mais recentes, divulgados pela Senaes indicam que, até 2007, foram cadastrados 21.859 empreendimentos solidários. O trabalho de mapeamento foi iniciado pela secretaria em 2005. Nos últimos anos, é evidente a organização do movimento centrado nos eixos das políticas públicas.
Foram realizadas 187 conferências regionais ou territoriais; 27 conferências estaduais; além de cinco conferências temáticas. No total, foram escolhidos 1,460 delegados (as) representando todos os estados brasileiros.
Resultados da Marcha Nacional para Lei de Economia Solidária:
Estratégia do FBES em apresentar o projeto de lei à Comissão de Legislação Participativa - CLP resultou em importante conquista: o compromisso dos parlamentares em realizar na Câmara dos Deputados um debate entre os candidatos à Presidência sobre o futuro da Economia Solidária no Brasil.
A marcha nacional realizada pelos delegados e delegadas da II CONAES, finalizou no Plenário III da Câmara dos Deputados, onde se debateu a Economia Solidária como aquela que aponta um outro projeto de Desenvolvimento para o Brasil. Na mesa de debate estava o Fórum Brasileiro de Economia Solidária, representado por Daniel Tygel e Valdener Miranda, o Secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, o Presidente da Frente Parlamentar de Economia Solidária, Deputado Eudes Xavier (PT-CE) e o Presidente da CLP, Deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
Segundo o Presidente da CLP, o Deputado Paulo Pimentel, a proposta de Projeto de Lei será ponto de pauta da Comissão, onde a sociedade civil é a autora do projeto. A CLP tem a especificidade de ser a única Comissão Legislativa em que uma entidade da sociedade civil pode pedir apreciação de um PL. Outra conquista do Movimento de Economia Solidária é o compromisso da CLP ter a Deputada Luiza Erundina(PSB-SP), uma parceira histórica do movimento, como relatora do PL que cria a Política Nacional de Economia Solidária.
Para garantir o debate com a sociedade, os Deputados Eudes Xavier e Paulo Pimenta se comprometeram em financiar a reprodução da Cartilha da Economia Solidária junto com o texto do PL. Esta estratégia deve permitir que o FBES possa realizar um amplo debate sobre a lei no país. Os deputados e deputadas presentes fizeram sugestões no sentido de que a Economia Solidária seja transversal a outros temas e leis, permitindo seu fortalecimento. Os parlamentares presentes se colocaram à disposição para contribuir nesta articulação. Além disso, houve proposta da Frente Parlamentar convocar audiência com a CNBB para que também assumam a proposta do PL, aproveitando a Campanha da Fraternidade.
Estiveram presentes no plenário Deputados Federais, Paulo Texeira (PT-), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Irine Lopes (PT-ES), Fátima Bezerra (PT-RN), Anselmo Abreu (PT-RO), Henrique Lopes (PPS-PR), Janete Pietá (PT-SP), Pepe Vargas (PT-RS), Zezeu Ribeiro (PT-DF), Rosinha (PT-PR), Miranda Barbosa (PT-SC) e Maurício Rands (PT-PE).
Calor da Marcha:
“Economia é todo dia. A nossa vida não é mercadoria.” Grito de força da Marcha.
A marcha mobilizou mais de 1.500 delegados e delegadas, começou às 17h30h, saindo das tendas no gramado central da Esplanada dos Ministério, onde está ocorrendo a II CONAES. O trajeto foi marcado pela manifestação das bandeiras de luta da Economia Solidária. A organização da caminhada foi um exemplo de autogestão, com a ausência de policiamento para organizar a marcha, o grupo se dividiu por estados e tirou uma comissão de segurança, que foi organizando o trânsito para a marcha seguir em frente.
E acompanhando e contribuindo com este processo, a Associação CORAJEM também foi eleita como entidade de apoio para estar representada na II CONAES.
Fonte: FBES – Fórum Brasileiro de Economia Solidária.
Na mesa de abertura, tendo à frente o professor Paul Singer, referência em ES e Secretário Nacional de Economia Solidária (Senaes), o marco legal foi um dos pontos mais citados pelos conferencistas.
Em sua apresentação, Paul Singer falou que, neste II Encontro, o número de participantes dobrou, o que mostra o poder de organização crescente entre os movimentos que fazem a base da ES.
"As conferências são formas de participação popular. Estamos sujeitos às limitações da democracia representativa. Continuamos elegendo. Mas eles [os políticos] precisam ter relação viva e cálida com a população, verdadeiro ato de tudo o se realiza no país", afirmou Singer.
Números:
Os números mais recentes, divulgados pela Senaes indicam que, até 2007, foram cadastrados 21.859 empreendimentos solidários. O trabalho de mapeamento foi iniciado pela secretaria em 2005. Nos últimos anos, é evidente a organização do movimento centrado nos eixos das políticas públicas.
Foram realizadas 187 conferências regionais ou territoriais; 27 conferências estaduais; além de cinco conferências temáticas. No total, foram escolhidos 1,460 delegados (as) representando todos os estados brasileiros.
Resultados da Marcha Nacional para Lei de Economia Solidária:
Estratégia do FBES em apresentar o projeto de lei à Comissão de Legislação Participativa - CLP resultou em importante conquista: o compromisso dos parlamentares em realizar na Câmara dos Deputados um debate entre os candidatos à Presidência sobre o futuro da Economia Solidária no Brasil.
A marcha nacional realizada pelos delegados e delegadas da II CONAES, finalizou no Plenário III da Câmara dos Deputados, onde se debateu a Economia Solidária como aquela que aponta um outro projeto de Desenvolvimento para o Brasil. Na mesa de debate estava o Fórum Brasileiro de Economia Solidária, representado por Daniel Tygel e Valdener Miranda, o Secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, o Presidente da Frente Parlamentar de Economia Solidária, Deputado Eudes Xavier (PT-CE) e o Presidente da CLP, Deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
Segundo o Presidente da CLP, o Deputado Paulo Pimentel, a proposta de Projeto de Lei será ponto de pauta da Comissão, onde a sociedade civil é a autora do projeto. A CLP tem a especificidade de ser a única Comissão Legislativa em que uma entidade da sociedade civil pode pedir apreciação de um PL. Outra conquista do Movimento de Economia Solidária é o compromisso da CLP ter a Deputada Luiza Erundina(PSB-SP), uma parceira histórica do movimento, como relatora do PL que cria a Política Nacional de Economia Solidária.
Para garantir o debate com a sociedade, os Deputados Eudes Xavier e Paulo Pimenta se comprometeram em financiar a reprodução da Cartilha da Economia Solidária junto com o texto do PL. Esta estratégia deve permitir que o FBES possa realizar um amplo debate sobre a lei no país. Os deputados e deputadas presentes fizeram sugestões no sentido de que a Economia Solidária seja transversal a outros temas e leis, permitindo seu fortalecimento. Os parlamentares presentes se colocaram à disposição para contribuir nesta articulação. Além disso, houve proposta da Frente Parlamentar convocar audiência com a CNBB para que também assumam a proposta do PL, aproveitando a Campanha da Fraternidade.
Estiveram presentes no plenário Deputados Federais, Paulo Texeira (PT-), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Irine Lopes (PT-ES), Fátima Bezerra (PT-RN), Anselmo Abreu (PT-RO), Henrique Lopes (PPS-PR), Janete Pietá (PT-SP), Pepe Vargas (PT-RS), Zezeu Ribeiro (PT-DF), Rosinha (PT-PR), Miranda Barbosa (PT-SC) e Maurício Rands (PT-PE).
Calor da Marcha:
“Economia é todo dia. A nossa vida não é mercadoria.” Grito de força da Marcha.
A marcha mobilizou mais de 1.500 delegados e delegadas, começou às 17h30h, saindo das tendas no gramado central da Esplanada dos Ministério, onde está ocorrendo a II CONAES. O trajeto foi marcado pela manifestação das bandeiras de luta da Economia Solidária. A organização da caminhada foi um exemplo de autogestão, com a ausência de policiamento para organizar a marcha, o grupo se dividiu por estados e tirou uma comissão de segurança, que foi organizando o trânsito para a marcha seguir em frente.
E acompanhando e contribuindo com este processo, a Associação CORAJEM também foi eleita como entidade de apoio para estar representada na II CONAES.
Fonte: FBES – Fórum Brasileiro de Economia Solidária.
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